GOSTA DE CORRER OU TEM VONTADE DE CORRER? ENTÃO CONFIRA AS DICAS DA ABSOLUTA FITNESS
Como já disse aqui no blog, o primeiro esporte pelo qual me apaixonei foi o ciclismo; e até os 28 anos eu ainda não me interessava por corrida, até que conheci a corrida de aventura e fui “obrigado” a treinar corrida também. Assim que fiz minha primeira trilha, não deu outra, mais uma paixão! Entrei de cara na corrida de montanha - o que não indico a ninguém - e curti demais. Quanto maior a inclinação, melhor eu achava. Competi em provas maravilhosas, corri muito mas confesso, meu corpo sempre sente quando aumento um pouco mais o volume de corrida.
Apesar da corrida, principalmente a de rua, não exigir muita técnica, e por isso é considerado por muitos o mais democrático dos esportes, é também um esporte com alto índice de lesões, principalmente nas articulações do quadril, joelho e tornozelo. Essas articulações chegam a sofrer o impacto que ultrapassa várias vezes o peso do nosso corpo, sendo que esse impacto varia de acordo com o peso do praticante, a inclinação do solo, o tipo do piso, o ritmo, a técnica da corrida, etc.
Para quem pretende começar a correr, o terreno plano ou, em alguns casos a esteira, é o mais indicado. O ritmo, a duração e a frequência semanal dos treinos também devem ser controlados, visando à progressão do treinamento de forma segura e eficiente.
As diretrizes do Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) sugerem que adultos saudáveis devem praticar:
. Atividade aeróbica moderada (64% a 77% da F.C. max.) - 5 ou mais vezes por semana, com duração de 30min. a 60min por dia.
. Atividade aeróbica vigorosa (77% a 94% da F.C. max) - 3 ou mais vezes por semana, com duração de 20 minutos a 60 minutos por dia.
Isso com objetivo de controle de peso e manutenção da saúde, ou seja, qualidade de vida. Imagine quantas variáveis e possibilidades de treinos podem surgir dependendo dos objetivos e da condição física atual do praticante. Ficou perdido? Agora, some a essas atividades, o “treino de força” (contra resistência) e o de flexibilidade! A rotina de treinos deve ser bem pensada e não dá para ignorar as pesquisas, as comprovações científicas: o que devemos fazer é seguir as sugestões dos estudos, respeitando os objetivos, as necessidades e a individualidade de cada um. Para isso, antes de elaborar um programa de treinamento, algumas questões têm que ser respondidas, como por exemplo:
. O aluno está apto a iniciar um programa de treinamento?
. Qual o nível de condicionamento atual desse aluno?
. Qual é o biotipo e quais as características desse biotipo?
. Sua marcha possui alguma alteração significativa?
. Há histórico de lesões?
. Quanto ele suporta de corrida por semana/mês?
. Como e quando aumentar a quilometragem dos treinos?
. Como e quando aumentar a intensidade dos treinos?
. Como lidar com o sobrepeso caso ele exista?
. Como driblar os fatores climáticos?
Essas são algumas das perguntas que parecem simples mas na verdade, suas respostas direcionarão toda a estratégia de treinamento, possibilitando também mais segurança na prescrição das atividades.
Assim sendo, mais uma vez eu digo que conhecer bem o aluno, “sentir o treino com ele”, faz com que as chances de sucesso sejam bem maiores.
Em outros posts falarei mais sobre várias outras questões relacionadas à corrida, que podem e devem ser consideradas na prescrição e controle do treinamento.
Para mais esclarecimentos, procure nosso grupo de corrida (Absoluta Outdoor Activities Team) ou nossos instrutores...
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